segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Escola,família e Sociedade



Escola, família e Sociedade

Como a Informática influencia no processo ensino aprendizagem?

1- Metodologia

Utilizaremos entrevista com os professores através das seguintes questões essenciais:

1.1- Os professores dominam as tecnologias? O que fazer para que todos dominem?
1.2- Através da informática, como os professores podem reinventar sua prática pedagógica?
1.3- Como direcionar o uso da sala de informática para o processo de ensino aprendizagem dos alunos?
1.4- Tendo em vista as tecnologias, como capacitar os professores para que possam ministrar suas aulas de forma segura e produtiva?
1.5- Como divulgar os trabalhos realizados no Laboratório de Informática?

Para os propósitos deste trabalho, adotamos um procedimento sistemático de levantamento e análise de dados visando a identificar os resultados, efeitos ou impactos causados no processo ensino-aprendizagem, que envolve os professores das escolas vinculadas ao ProInfo. A investigação que pretendemos efetivar, se dá no ProInfo-MG, envolvendo quatro escolas ligadas aos NETs localizadas em São João del-Rei. Em cada núcleo, entrevistamos os professores do Ensino Fundamental do primeiro ano ao quinto ano no que se refere-se à questão didática empregada, quando do uso do computador, voltada para as variáveis: domínio das tecnologias, reinvenção da proposta pedagógica, uso do Laboratório de Informática no processo aprendizagem.
Pretendemos atingir os nossos objetivos, através do trabalho cooperativo, colaborativo e interativo.
A pesquisa bibliográfica e documental, observação, questionários e entrevistas, abordarão os aspectos primordiais do ensino. A metodologia, no caso do ensino na informática quando utilizada de modo adequado, aumenta as chances de um processo eficaz e potencialmente orientador de decisões conscientes. (VIEGAS, 2003, p.13).


Introdução
O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los.
  Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual.
  Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar.
  Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos.
 

Desenvolvimento

O desenvolvimento das atividades na sala de Informática se inicia mais diretamente no diálogo com as partes que compõem a comunidade escolar desde a direção, coordenação, professores e alunos. Este diálogo busca descobrir finalidades e objetivos que envolvem a aprendizagem do aluno e necessidades do colégio e apresentar possibilidades de uso do laboratório de informática.
Com o início do ano letivo, entra neste contexto a participação direta do aluno. Começa, então a ser visualizada uma direção mais específica das atividades a serem desenvolvidas dentro do perfil mais evidenciado.
Temos então reuniões com professores, re-elaboramos regras para o uso do laboratório, onde buscamos identificar problemas ligados ao laboratório para serem sanados, procuramos adequar as expectativas dos professores com as possibilidades de uso das Tecnologias da informação e comunicação, como construção de blogs, por exemplo. Temos a oportunidade de organizar oficinas que atendam necessidades para aplicação de programas a trabalhos e orientamos continuamente a pesquisa que o aluno busca desenvolver no laboratório, além de orientação para elaboração de apresentação de slides, vídeos, trabalhos em texto, gravação de áudios entre outros.


Os momentos do processo 

Nesse processo podemos destacar quatro momentos, que apresentam características bem definidas. Não existe, aqui, o objetivo de delimitar cada momento, pois nós, professores, podemos vivenciar características de vários momentos, apesar de sempre um predominar. 
Sabemos que, nos dias de hoje, qualquer pessoa deveria, no mínimo, saber manipular um micro; infelizmente essa não é nossa realidade. Os professores atuais estudaram em uma época em que a Informática não fazia parte do dia-a-dia, e, dentre os professores que estamos formando para o futuro, pouco estão sendo preparados para mudar essa realidade.
Ao introduzir-se a Informática educativa, percebe-se um primeiro momento, no qual o professor reproduz sua aula na sala de Informática. É o momento durante o qual a preocupação central é observar a ferramenta
Esse momento é muito importante e não se deve forçar o professor a uma mudança de atitude diante da potencialidade expressa pelo computador. É o momento do contato, de domínio, em que ele precisa estar seguro diante introdução da Informática. Segundo PENTEADO (2000) : “ Professores devem ser parceiros na concepção e condução das atividades com Tecnologia/Informática e não meros espectadores e executores de tarefas.” O importante é que o professor se sinta como uma peça participativa do processo e que a aula continua sendo dele, apesar de ser preparada, na sua forma, por um instrumento estranho ou por outra pessoa. Nesse momento ele observa a Informática como um novo instrumento, um giz diferente! E usa, com mais freqüência, os softwares educacionais existentes na praça.
A mudança ocorre, quando o professor perceber que pode fazer mais do que está acostumado; é o momento em que ele começa a refletir sua prática e percebe o potencial da ferramenta. Nesse momento o professor está vulnerável as mudanças. Ele vai da defesa para a descoberta. É o momento propício para o coordenador de Informática sugerir modificação na sua prática pedagógica. 
Nesse segundo momento, as mudanças ocorrem mais na forma de trabalhar a aula. Agora existe uma preocupação de explorar a ferramenta, para ajudar no processo de aprendizagem. É nesse momento que surgem os softwares de autoria, os simuladores e os projetos dos alunos, mas o professor ainda não consegue transcender sua aula. A preocupação se dá ainda com o conteúdo da sua disciplina. Mas, agora, aparece um novo elemento: o descobrir leva a um desafio constante, que leva a sua preocupação para o processo de aprendizagem.
O terceiro momento é marcado pela preocupação com o processo de aprendizagem e pela interdisciplinaridade, existe uma busca de alternativas para tentar reorganizar o saber, dando chance ao aluno de ter uma educação integral.
Entretanto é o momento em que o professor precisa de um apoio da coordenação ou, até mesmo, da direção. É o momento em que necessita de um projeto pedagógico da Escola, a fim de trabalharem juntos.
Diz Ivani Catarina Arantes FAZENDA: “A atitude interdisciplinar não está na junção de conteúdos, nem na junção de métodos; muito menos na junção de disciplinas, nem na criação de novos conteúdos produtos dessas funções; a atitude interdisciplinar está contida nas pessoas que pensam o projeto educativo. Qualquer disciplina, e não especificamente a didática ou estágio, pode ser a articuladora de um novo fazer e de um novo pensar a formação de educador.” (FAZENDA, 1993:64)
É o momento em que o professor passa a usar outras tecnologias, mas, apesar de seu olhar para fora da escola, ainda continua preso a ela. Os softwares de autoria são muito trabalhados, como também a Internet. Porem, ainda do ponto de vista informativo, participa de alguns projetos colaborativos; entretanto busca trabalhar o conteúdo escolar.
O quarto momento é marcado pela transcendência além dos muros da escola, escola-bairro, escola-cidade, escola-escola e escola-mundo. É o momento da troca, da comunicação e participação comunitária. É o momento da aprendizagem cooperativa. A preocupação é o processo de aprendizagem, mas voltado para uma interação social. O conteúdo é trabalhado dentro de um contexto, a ênfase é dada à coletividade; a participação política e social , à cidadania. 
Como diz LEVY, a construção do conhecimento passa a ser igualmente atribuída aos grupos que interagem no espaço do saber. Ninguém tem a posse do saber, as pessoas sempre sabem algo, o que as tornam importante quando juntas, de forma a fazer uma inteligência coletiva. "É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências." (LEVY, 1998, p. 28)
O interessante seria que a escola, como um todo, passasse por esses momentos, todavia o que se percebe hoje é que a maioria das escolas estão no segundo momento. Talvez por falta de um projeto pedagógico, do apoio de uma pessoa que exerça a função de um coordenador de Informática, ou melhor, de uma vontade política!
Como vimos acima, para introduzir a Informática na escola, não basta ter um laboratório equipado, professores treinados e um projeto pedagógico. A experiência mostra que sem a figura do coordenador de Informática o processo “emperra”. Mas quem é esta pessoa? E por que ela é tão importante?
Peça principal do processo, ele não deve ter apenas uma formação técnica. Muitas escolas contratam técnicos pelo seu baixo custo. Esse profissional deve ter uma formação pedagógica, uma experiência de sala de aula. Não necessita ser um pedagogo, mas que tenha um envolvimento com o processo pedagógico. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta (software educativos) com os conceitos a serem desenvolvidos.
O coordenador não é apenas um facilitador, mas o coordenador do processo, ele deve perceber que o momento de mudar de etapas e de propiciar recursos necessários para impulsionar as engrenagens do processo, como por exemplo: a formação de professores e recursos necessários, como softwares.
O coordenador de Informática dever estar atento e envolvido com o planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo a Informática. Entretanto, sem apoio da coordenação ou da direção, não terá força para executar os projetos sugeridos. 
O uso da Internet nas escolas está delimitado, em sua maioria na pesquisa de informação. As pessoas esquecem que o grande potencial da Internet é a comunicação. Entretanto, dentro de nossa visão de processo, isso é admissível. Em um primeiro momento, usamos a Internet como ferramenta e sua característica mais marcante que é o acesso à informação.
Após um processo de maturação, percebemos que a Internet é mais que isso: passamos a usá-la como uma rede comunicação. Passamos a participar de projetos e eventos colaborativos mundiais, a participar de Listas de Discussão no qual debatemos e trocamos experiências e a usá-la com ferramenta de expressão política e social.
O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas idéias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual.
  O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos.

Conclusão

A Informática educacional, como podemos notar, deve fazer parte do projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta educacional.
Podemos, agora, tirar algumas conclusões importantes sobre a introdução da Informática na escola. Ela ocorre: dentro de um processo, com alguns momentos definidos; quando existe a figura do coordenador de informática que articule e gerencia o processo, de modo a buscar os recursos necessários e mobilizar os professores; quando essa introdução engajada num projeto pedagógico, com o apoio da direção que oferece os recursos necessários.
Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, como também construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele. 
Se um dos objetivos do uso do computador no ensino for o de ser um agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero transmissor de informações. 
Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua ação pedagógica. Aí entra a figura do coordenador de Informática, que está constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor. Não basta haver um laboratório equipado e software à disposição do professor; precisa haver o facilitador que gerencie o processo o pedagógico.
Referências Bibliográficas
LEVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 2003.
VIEGAS, Waldyr. Avaliação de Políticas Públicas: Experiências Brasileiras.Panamá,28-31.Oct. 2003.
SILVA, Josselene da Silva. TEC 20092.pdf-kpdf. Cap.3(pag 45).

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Questões essenciais

1) Os professores dominam as tecnologias? O que fazer para que dominem?
2) Através da informática como os professores podem reinventar a proposta pedagógica?
3) Como direcionar o uso do laboratório de informática para o processo de aprendizagem dos alunos?
4) Como capacitar os professores para usar os TCIS de forma segura?
5) Como divulgar os trabalhos realizados no laboratório de Informática?

Como a informática influência no processo aprendizagem

 Visando melhorias na educação e em busca de inovações no processo ensino aprendizagem os professores vão se adaptando as tendências educacionais em busca de uma educação de qualidade. Não há como negar, a informática é uma tendência mundial, que vem interferindo em todas as áreas do conhecimento.Não devemos perder o foco que no processo ensino aprendizagem o professor é um facilitador e deve estar apto a ensinar e aprender, enquanto que o aluno não é apenas mero espectador do conhecimento, mas construtor de seu conhecimento e é  para essa construção que o computador passa a ser um instrumento pedagógico que atua como motivador dos alunos na elaboração de trabalhos , pesquisas entre outros. Cabe aos professores direcionar tais atividades ensinando os alunos a buscar os sites e os conteúdos mais adequados e confiáveis. O ato de estudar deve ser visto pelo aluno como algo prazeroso e interessante e por que não aliar tudo isso ao entretenimento( visão do computador pelos alunos)a aprendizagem?
A tecnologia causa mudanças em nosso comportamento com o mundo, novas formas  de leitura e escrita, de pensar e agir. diante de tantas mudanças é importante saber o que somos e porque somos.

Como a informática influência no processo aprendizagem

Ao longo dos anos, muitas mudanças vem ocorrendo na educação e o professor não pode se alienar a elas. È sabido por nós educadores que a educação não tem receita pronta, mas conhecermos experiências que deram certo e adaptá_las à nossa prática docente pode nós trazer excelentes resultados. sobretudo devemos nos adaptar á realidade de cada época e ir nos adaptando as tendências educacionais que vão surgindo, já não podemos mais ignorar a informática; precisamos buscar nela uma aliada para uma educação de qualidade e incluí-la em nossa prática pedagógica. Sabemos também que a maioria dos professores começam a dar os primeiros passos. Mas sempre é tempo de começar...

A Influência da Informática na Aprendizagem

Ao longo dos anos, muitas mudanças vem ocorrendo na educação e o professor não pode se alienar a elas. È sabido por nós educadores que a educação não tem receita pronta, mas conhecermos experiências que deram certo e adaptá_las à nossa prática docente pode nós trazer excelentes resultados. sobretudo devemos nos adaptar á realidade de cada época e ir nos adaptando as tendências educacionais que vão surgindo, já não podemos mais ignorar a informática; precisamos buscar nela uma aliada para uma educação de qualidade e incluí-la em nossa prática pedagógica. Sabemos também que a maioria dos professores começam a dar os primeiros passos. Mas sempre é tempo de começar...